De volta à simplicidade do lápis de cor





Estou de volta à simplicidade do lápis de cor; talvez seja saudades das minhas primeiras aulas de desenho com meu querido professor Aldo Senna, ou saudades da infância; talvez seja simplesmente a Primavera chegando. Nesta tela usei lápis de cor sobre papel 60 gramas e colagens.

Da orquídea sei apenas isto:

Que, com toda ceteza
Ela pede
Delicadeza
Por ser o sexo
Da natureza.

PS. Sempre trabalhei sozinho: como alguém pode terceirizar a arte, meu Deus?
Mas agora contratei o Davi, para apontar os lápis (ele tem quatro anos e aquele problema de pálpebras caídas, o mesmo do jogador Amaral e o cantor do Radiohead, o Tom York; o meu vizinho, pai dele, disse que vai mandar operar; mas sou contra porque acho um charme).

Gosto do Davi. Mas não está dando certo: o Davi rói os lápis e gasta-os mais do que eu. Terei que demiti-lo e voltar aos pincéis.

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